quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Primeiro amor


"Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas. (Apoc. 2.4-5).

O primeiro amor é o amor que a gente nunca esquece. Nós também somos como os efésios. No inicio da nossa caminhada de fé nos empolgamos, somos fervorosos, levamos a sério a vida cristã. Falamos de Jesus.o tempo todo. A igreja para nós é um motivo de prazer. Com o passar do tempo, o fogo vai esfriando. A vida cristã vai se tornando mecânica, fria, ritualistica. Começamos a nos acostumar com a igreja, nos tornamos religiosos. Vir à igreja já não é mais um motivo de prazer. É uma obrigação, um dever religioso, uma tradição famíliar. Já não nos empolgamos com os hinos que ouvimos, com os testemunhos que são apresentados. O sermão já não toca mais o nosso coração. São os sintomas de que temos abandonado o primeiro amor. Veja bem, o problema dos efésios não era que eles não tivessem amor por Jesus. Amor eles tinham. O que eles não tinham era o PRIMEIRO AMOR. Jesus não quer somente que o amemos. Ele quer que o amemos de modo especial, de modo pleno, completo. Não um amor dividido, não um amor parcial. É como diz o mandamento: "Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. "(Dt 6.5) . "Lembra-te, pois, de onde caíste". É assim que Deus vê o abandono do primeiro amor: como uma queda, um desvio. Se engana quem pensa que os desviados são apenas aqueles que deixam a igreja. Há muitas pessoas dentro das igrejas que se encontram caídas. Deixaram de lado o primeiro amor. Lembra-te de onde caíste. Talvez um escândalo que presenciamos na igreja, talvez uma indisposição para ler a Bíblia, para orar; talvez o fato de nos acompanharmos com pessoas impróprias, ou um pecado não confessado. Nada acontece por acaso. “ ... Arrepende-te e volta à prática das primeiras obras".


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