sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Mude o Seu Azeite

A Bíblia por muitas vezes compara a unção do Espírito Santo com o azei­te. Tanto um quanto o outro podem ser sentidos e experimentados; e algu­mas observações a respeito das qualidades e das características do azeite poderão realmente ajudá-lo a compreender as operações do Espírito.
Para exemplificar, o azeite evapora-se se não for substituído com certa regularidade; e pode até mesmo chegar a desaparecer. Talvez você queira fazer a experiência em alguma ocasião. Ponha um pouco de azei­te em um pires e deixe-o parado ali por longo tempo, e você acabará descobrindo que ele se evaporou. Se você deixar passar tempo suficien­te, você verá que o pires estará totalmente seco, com poucas evidências de que ali tinha sido posto um pouco de azeite.
O Espírito Santo não se evapora, mas você pensará que assim suce­deu, se você negligenciá-lo. Você precisará permitir que o azeite do Es­pírito flua pela sua vida, refrigerando a sua vida espiritual. Fazemos isso por meio da oração, por meio da comunhão com Deus e por meio da leitura  da sua Palavra.
A unção permanecerá em sua vida se você continuar andando e falando com o (nem sempre ao) Senhor. Quando você passar  tempo na presença de Deus, o rico azeite do Espírito Santo haverá de fluir através de sua vida, refrigerando e renovando o seu espírito.
Outra interessante característica do azeite é que ele escorrerá para fora, bastando para isso um mínimo furinho na lata. A perfuração pode ser minúscula, e mesmo invisível a olhos nus; mas se houver qualquer impure­za na composição do receptáculo, o azeite descobrirá como escapar.
O quarto capítulo de Efésios (v. 27) acautela-nos acerca de quais­quer "perfurações" em potencial em nosso vaso, quando diz que não devemos dar "lugar" ao diabo. A palavra aqui traduzida como "lugar" vem do termo grego que significa "avenida" ou "janela". Portanto, não devemos abrir nenhuma avenida para o diabo. Não permitamos que as perfurações da amargura, do espírito não-perdoador, da autocompaixão e de coisas semelhantes entrem em nossas vidas. Pois, se assim fizer­mos, o precioso azeite do Espírito se escoará todo para fora.
Essas "perfurações" que atacam nossos vasos do Espírito são tão sutis que no começo são extremamente difíceis de detectar. A amargura pode afetar-nos de modo quase imperceptível. E por quantas vezes po­demos encontrar alguém que está perdendo muito azeite por causa da perfuração da autocompaixão? Tudo quanto ouvimos de pessoas assim é algo como: "Pobre, pobre de mim".
Enquanto você anda sob o impacto da unção e a busca, é imperativo que você se resguarde dessas perfurações, concentrando-se em conser­var, sempre renovado, o seu azeite.
Outra verdade a respeito do azeite é que somente o azeite fresco possui a densidade certa — viscosidade — para servir bem em uma má­quina ou motor. Essa viscosidade é extremamente importante, porquanto ela aquilata a capacidade do azeite de resistir ao calor e à pressão, reduzin­do a fricção ou tensão. Quanto mais baixa for a viscosidade, menos o azeite será capaz de proteger da fricção, sob certos níveis de pressão.

Como você sabe bem, é importante trocar no tempo certo o óleo lubrificante de seu automóvel — tão importante, de lato, que a maioria dos fabricantes de veículos recomendam que se faça a troca de óleo do cárter a cada cinco a oito mil quilômetros para que se obtenha o máximo de benefício. De outra  sorte, além de ficar sujo, o óleo lubri­ficante afinará e ficará descolorido, o que passará a prejudicar o mo­tor, em vez de protegê-lo.
De igual maneira, a sua unção se desgastará, sob o calor da guerra espiritual. Eis a razão pela qual você terá de dar atenção diária à oração e ao estudo da Bíblia. Essa é a única maneira de edificar e manter a eficiência e a força de seu poder espiritual.

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